segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Renascimento: Humanismo e Reforma

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/

ENSINO FUNDAMENTAL / SÉRIES INICIAIS

PROFESSORA: MARIA ROSELI BRITO DE SÁ

ATIVIDADE: 2312 (PEDAGOGIA AO LONGO DA HISTÓRIA)

CURSISTAS: ALAÍDES, ANA CRISTINA, ELIZABETE, DULCINAVA E GICÉLIA



REALTÓRIO DO II ENCONTRO DO GRUPO DE GEAC


Renascimento: Humanismo e Reforma


No dia 02 de outubro de 2009, reuniu na casa de Gicélia, o grupo de estudo composto pelos componentes: Alaídes, Ana Cristina, Dulcenalva e Elizabete para estudar o tema: Renascimento seguido de um roteiro que compõe de sub temas para compreensão do assunto.

O renascimento surgiu entre o século XV e XVI e foi marcado pelo grande impulso que a cultura européia recebeu nos últimos séculos da Idade Média, no qual aconteceu o pré-renascimento. As universidades viveram períodos de mudança e o estudo do grego clássico recebeu um impulso.

Quando o pensamento aristotélico foi incorporado ao acervo cultural dominante, pois uma ausência de muitos séculos a semente do racionalismo ficou firmemente implantada na instituição medieval de ensino. O espírito crítico desenvolveu até forma moderna do renascimento.

Essa nova cultura se desenvolveu nas cidades mercantis desde as cruzadas que viam o nascimento de uma camada social, ligado ao comércio. A vida urbana por si só implicava o estabelecimento de novas formas de relacionamento social, diferente daquelas estabelecidas no mundo feudal.

Enquanto o renascimento se manifestou principalmente nas artes, na literatura e na filosofia, o humanismo representou tendências semelhantes no campo da ciência e da computação.

Os humanistas eram homens letrados, profissionais e normalmente proveniente da burguesia ou do clero que, por meio de suas obras, exerceram grande influência em toda a sociedade rejeitavam os valores e a maneira de ser da Idade Média e foram responsáveis para conduzir modificações nos métodos de ensino desenvolvendo a análise e a crítica na investigação científica.

Somente no século XVI é que o movimento se difundiu e ganhou outras regiões da Europa.

O pensamento pedagógico renascentista influenciou diretamente a educação por meio da teoria heliocêntrica, defendida por Copérnico (1473-1543). Como fatos que favoreceram esses pensamentos pedagógicos, podemos destacar:

As grandes navegações do século XIV, que deram origem ao capitalismo comercial;

A invenção da imprensa realizada por Gutemberg; A invenção da bússola, que possibilitou as grandes navegações.

A educação renascentista visava à formação do homem burguês. Na qual foi encontrado os principais educadores renascentistas.

- Vitorino da Feltre: O educador que defendeu uma educação individualizada, o outro governo do aluno e a competição;

- Erasmo de Botterdam – educador que acreditava em que o verdadeiro caminho deveria ser criado pelo homem, enquanto ser inteligente e livre.

- Juan Luis Vives – foi um dos primeiros solicitantes de uma remuneração para os professores.

- François Rebelais – importava-se menos com os livros, e mais com a natureza, a educação precisava primeiro cuidar do corpo, da higiene, da limpeza, da vida ao ar livre, dos exercícios físicos, etc.

- Michel de Montaigne – acreditava em que as crianças deviam aprender o que farão quando adultos;

A pedagogia renascentista foi muito influenciada pelo pensamento greco-romano e fortemente marcada pela teologia católica romana, pelo aristocratismo e pelo individualismo liberal nascente.

Discutimos também os movimentos religiosos em seus aspectos educacionais a reforma religiosa, acontecimento plenamente identificado com o espírito renascentista, acarretou uma reação católica que representou um verdadeiro retrocesso. Costuma-se dar em uma data inicial no ano de 1517 em que Martinho Lutero expôs em público pela primeira vez, sua contestação a doutrina indulgências. As lutas religiosas não tardaram a paralisar o otimismo renascentista e as instituições eclesiásticas e estatais começaram a se assustar.

Os efeitos da reforma protestante na educação, se fizeram sentir a longo prazo. Talvez o mais importante dele tenha sido a extensão do ensino primário. Efetivamente, para se ter acesso as sagradas escrituras, era preciso saber ler. O próprio Lutero traduzia a Bíblia para o alemão para estimular sua leitura na qual a liberdade que inspirou os humanistas da renascença inspirou até certo ponto Luterano. Os jesuítas seguidos de perto por outra congregação e ordens religiosas, criaram um modelo de instituição educacional destinado aos filhos das classes privilegiadas para que se desenvolvessem métodos educacionais de grande refinamento psicológico. A igreja Católica começou organizar de forma rigorosa a formação dos sacerdotes, criando para isso o seminário.

Este estudo nos proporcionou conhecer a importância para nós, educadores, sobre os acontecimentos históricos educacionais, pois os mesmos refletem na educação atual. No caso específico dos jesuítas percebemos que no Brasil a reflexo dessa educação até aos nossos dias.

REFERÊNCIA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2000.

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